sábado, 11 de abril de 2020






Drácula - Bram Stoker



Abraham (Bram) Stoker não inventou os vampiros. Ele foi influenciado por contos anteriores, foi responsável por popularizar esses seres. O conde Drácula foi interpretado por diversos meios...inclusive seu filme de 1992, foi o que me inspirou demais a ler o livro. Confesso que tive medo de fazer o caminho contrário, porque morria de medo de ler clássicos. Porém, quando você pega o jeito (os primeiros capítulos), fica tão interessante, que o mergulho na história é certo!

Lembro de ter ficado com a impressão depois de ter assistido ao filme da figura do conde ser uma criatura astuta, sedutora e misteriosa. E de - óbvio - protagonizar muitas das cenas. Ao ler o livro,
tive a surpresa maravilhosa de poder conhecer mais de perto o desenvolvimento em muitos detalhes dos personagens que o enfrentam.

Drácula foi escrito em 1897 e não só a história é envolvente pela trama, como é também pela forma como foi escrita: temos acesso a um acervo de diários, cartas e notícias de jornais que vão pintando para nós os cenários, pensamentos e acontecimentos dessa maravilhosa história. Não só é empolgante, é escrito de um jeito muito massa!

Então, ficou curiosx? Já leu? Partiu conhecer essa obra prima da literatura inglesa?

domingo, 9 de dezembro de 2018

Sonho quarto

A fumaça era vista pela janela grande e amarelada. Fumaça em grande quantidade, lançada constantemente em oposição a direção que tomávamos.
Onde estava?
Sentada, descobri meus companheiros e companheiras perto, conversando baixo. Alguns cigarros acesos, jornais sendo lidos. Uma moça bonita estava sentada a minha frente e me olhava com curiosidade e que expressão era aquela? Piedade? Havia meu desespero finalmente finalmente fugido para o exterior e transparecido nas minhas expressões?
Onde eu estava?
Por que tudo em tom de sépia?
Tomei consciência de estar em uma cubículo em movimento, com mais três pessoas. No mesmo local, também em movimento, mais um grupo de quatro pessoas se localizavam ao nosso lado, um tanto afastados.
O jornal do senhor com um oclinhos estranho foi jogado levemente para frente, enquanto o líquido escuro da xícara que repousava na mesa imediatamente a sua frente, quando o trem deu um solavanco. Mais fumaça dançava do lado de fora da janela. Em sépia.
Estamos em um trem!
Mas espere: para onde estamos indo? O ar começou a se despedir de mim, a medida em que me esforçava mais para respirar. Tentei persegui-lo numa emocionante coreografia desesperada em busca de respirar. Um espelho. O reflexo do espelho revelava em tom de sépia, um vestido antigo e o motivo da minha má respiração. Percebi que não só eu usava espartilho para ordenar a postura, a dignidade e o comportamento. A moça bonita que estava a minha frente olhou melancolicamente pela janela e abriu seu leque. Pensei que ela já havia desistido de dançar desesperadamente em busca de respirar.
Abri os olhos e o tom de sépia sumiu. Dois séculos se passaram, quando eu finalmente acordei. Espero poder continuar a viagem, próxima vez que estiver de volta aquele tempo.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Sonho segundo


Abri meus olhos e a claridade surreal fez com que eles se apertassem um pouco.  Lembro-me de abrir a porta do apartamento e sair pelo hall do corredor até chegar à portaria. Aquele lugar nunca fora tão lindo. A paisagem dourada tinha bancos bem cuidados, flores bem tratadas e tenho a impressão de ter visto um parque de madeira colorido para crianças. Parecia um cenário cuidadosamente montado. Até que o vi. Alegre, sereno. Parecia-me com um semblante alvo. Não me recordo se sorria para mim, mas lembro-me de logo correr para aquele abraço que há muito não recebia. Falara que estava bem, que havia mudado para um lugar lindo. Perguntei-lhe então sobre outros que eu sabia que ele poderia ter ouvido falar. Pedi desculpas por desviar a atenção dele e ir para outro assunto, mas eu precisava saber. Meu avô foi paciente e bondoso, respondendo minha pergunta. Não lembro de todas as palavras ditas, mas lembro-me da claridade ir esvanecendo-se e a claridade natural do começo do dia foi chegando a minha vista. Acordei. E ainda podia ouvir sua voz pedindo-me para acreditar que não fora apenas um sonho. Viera me visitar.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


                                                                     Sonho






A dúvida pairou no ar. Fluiu, como uma leve brisa que carrega pequenas folhas, em meus pensamentos. O que estaria por vir... Pensamentos me inquietavam até que dormi. Abri meus olhos e avistava portões. Atravessei-os e podia ver um lugar novo. A insegurança não havia me acompanhado. Ficara para trás das grades. O medo se dissolvera e a única sensação que eu podia descrever com clareza era a enorme curiosidade que irradiava pelos meus olhos que ansiavam por conhecimentos. Lembro-me da delgada camada de névoa aparecer e levar as definições tão certas, tão precisas, ao tornar-se espessa. Abri meus olhos e a luz do dia acariciava meu rosto, fazendo-lhe arder. A dúvida ainda estava lá. Mas agora eu podia vê-la, rondando-me, do lado de fora. Foi aí que me recordei do sorriso. Aquele que abraçava a minha alma, aquietava meus medos, afagava minha emoções. Aquele que não era afetado por aquela que me espreitava agora distante. 

sábado, 24 de março de 2012

                                                                             Amigos



















Amigos. Meus chapas, meus companheiros, meus camaradas.
Que bom tê-los. E ter a missão de cultivá-los.
Que bom poder cair sem julgamentos.
Falar besteira, reclamar, sorrir junto.
Fazer planos, estudar, se estressar e sorrir novamente.
É bom saber que existem em algum lugar
Gostando de matemática e computação, Amando aves, Sendo artistas,
Tentando entender a sociedade e ser útil,
Amando medicina, Plantas, Fungos, Bioquímica, Peixes, Mar,
Adotando novos bichinhos de estimação, Sendo professores, Sendo Família;
Sendo especiais somente, sem saber que o fazem.
É bom tê-los.